Sunday, December 26, 2010

HISTÓRIA: A I Guerra Mundial - Por dentro do contexto

     A  Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, e Guerra das Guerras) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
     A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a coligação formada pelas Potências Centrais (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.


Fonte: http://outroladodanoticia.files.wordpress.com/2008/11/aaaaaguerra.jpg
    No início da guerra (1914), a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro.
     Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meridional, Trieste, Gorizia, Ístria (com exceção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial.


Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/95391c45412a69fbd9a4dea549e6fee1.jpg


     Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.



HISTÓRIA: A 1° Guerra Mundial - A Tríplice Entente

     O governo francês, interressado em se aproximar dos russos, pressionou seus banqueiros para que investissem na Rússia, enquanto fornecia armas a czar. Em 1894, os dois países ingressaram numa aliança. O isolamento imposto à França por Bismarck terminara. A Inglaterra também estava inquieta com o crescente ponderio miltar e industrial da Alemanha. O temor a fez aproximar-se, primeiro, da França, depois, da Rússia, formando a Tríplice Entente.
     A Europa estava agora dividida em dois campos hostis: a Tríplice Entente, da França, Rússica e Inglaterra, e a Tríplice Aliança, da Alemanha, Áustria-Hungria e Itália. Servindo para incrementar o medo e a desconfiança entre as alianças, estava a corrida armamentista.  

HISTÓRIA: A 1° Guerra Mundial - A Alemanha e a Política das Alinças.

     A unificação da Alemanha, em 1870-1871, converteu o novo Estado numa potência internacional que pertubava o equilibrio do poder na Europa. Acreditando que o país devia crescer ou morrer, nacionalistas alemães pressionaram o governo para a militarização, visando mais mercados para o país.
     Bismarck, o líder da unificação alemã, perseguia uma política exterior cautelosa. Um de seus principais objetivos era manter a França isolada e sem alidos. Com a derrota na Guerra Franco-Prussiana, a França perdera  Alsácia e a Lorena para a Alemanha. Enquanto os nacionalistas franceses ansiavam por uma guerra de desforra contra os alemães, seu governo, ciente da inferioridade bélica do país naquele momento, não estava disposto a iniciar um conflito dessa natureza. A fim de manter a paz e as fronteiras alemãs, Bismarck forjou aliaças complicadas. Na década de 1880, criou a Tríplice Aliança com a Áustria-Hungria e a Itália.

Saturday, December 25, 2010

BIOLOGIA: Tradução do código genético

     Na tradução, o código genético, que está na forma de uma sequância de bases do RNA, passa para um sequência de aminoácidos. Desse modo, o códgo genético contido no DNA é materializado na forma de uma proteína estrutural ou enzimática, que por sua vez é responsável por determinada caraterística do organismo.
   Já sabemos que o mecanismo de tradução é cada grupo de três bases consecutivas do RNA-mensageiro corresponde a um aminoácido. E que esses trios são chamados de códons.

Código genético universal


     Podemos observar que ha códons (UAG, UAA e UGA) que não especificam nenhum aminoácido, mas indicam o fim de uma cadeia de aminoácidos. Note também que o códon AUG serve tanto para codificar o aminoácido metiomina (met), como para determinar o ínicio de uma nova cadeia.

                                Início de uma cadeia de aminoácidos: Met (AUG)
                          Fim de uma cadeia de aminoácidos: Stop (UAG, UAA e UGA)

    O RNA-t é formado por um filamento que contém cerca de 70 nucleotídeos. Numa das extremidades desse filamento aparecem as bases CCA. Numa das curvas há um trio de bases que varia de um transportador para outro: esse trio é chamado de anticódon, já que através dele o RNA-t vai se encaixar no códons do RNA-m.

1. A síntese começa na região do RNA-m com o códon AUG (met), onde chega o ribossomos e os RNA-t (em negrito).

           Met         Arg               ------> Proteína
           UAC       GCC              ------> anticódons      

    ----AUG-----CGG-----AUC-----GCC-----UUA  ---> RNA-m
2. A metionina (Met) une-se à arginina (Arg) por uma ligação peptídica e se solta do RNA-t onde esta presa.

           Met ------ Arg              ------> Proteína
           UAC       GCC             ------> anticódons

      ----AUG-----CGG-----AUC-----GCC-----UUA ---> RNA-m
3. O RNA-t livre sai do ribossomo, que desliza pelo RNA-m, colocando o terceiro códon na posição de receber outro RNA-t.

UAC
                  Met --- Arg          lle            ------> Proteína
                              GCC       UAG         ------> anticódons           

          ----AUG-----CGG-----AUC-----GCC-----UUA ---> RNA-m

4. A síntese termina quando o ribossomo chega à região do RNA-m com um códon que não codifica nenhum aminoácido.

Para a fita de RNA-m abaixo:

       ----AUG-----CGG-----AUC-----GCC-----UUA -----> RNA-m

Foram codificados os seguintes aminoácidos:

 Metionina (Met) ---- arginina (Arg) ---- isoleucina (lle) ---- alanina (Ala) ---- leucila (Leu)

Friday, December 24, 2010

BIOLOGIA: Síntese de proteínas


Fonte: http://www.turmadomario.com.br/cms/images/stories/DNA.jpg

     O plano para a fabricação de proteínas está no DNA da célula, mas quem executa a ordem é o RNA.
     O RNA é formado por apenas um filamento de nucleotídeos, enquanto o DNA é composto de dois. O RNA também tem bases nitrogenadas, mas uma delas é trocada: no lugar de timina (T), o RNA possui a uracila (U). E, no lugar da desoxirribose, o RNA apresenta ribose.
     Há três tipo de RNA: mensageiro (RNA-m), transportador (RNA-t) e ribossomial (RNA-r). Jutos eles realiazam duas etapas da síntese de proteínas: a transcrição que acontece no núcleo, e a tradução, qe se dá no citoplasma da célula.


ENTENDENDO A SÍNTESE:

Transcrição: Consiste na síntese do RNA-m. Uma fita da molécula de DNA, chamada fita ativa, se afasta de sua complementar ao expor suas bases, nas quais se encaixam os nucleotídeos do RNA. Para a sequência GCATAC de DNA, por exemplo, é formada a sequencia CGUAUG do RNA-m. Observe:

No DNA,

      -----C----G----T----A----T----G----
            |        |       |       |      |       |      -------> PONTES DE HIDROGÊNIO 
      -----G----C----A----T----A----C----

A fita ativa se afasta da complementar do DNA:

                       -----C----G----T----A----T----G----                               


                       -----G----C----A----T----A----C----

E essa fita da inicia a produção do RNA-m:

                       -----G----C----A----T----A----C----      -------> DNA
                       -----C----G----U----A----T----G----      -------> RNA-m

A transcrição ocorreu, obtendo o RNA-m:
                      -----C----G----U----A----T----G---- 

Tradução: Chegando ao citoplama, o RNA-m tem seu código interpretado para formar proteínas. O RNA-m fica esticado em um polirribosomo, estrutura com muitos ribossomos, organelas responsáveis pela leitura do código genético. Cada grupo de tres bases nitrogenadas no RNA-m é chamado de códon. Esse códon corresponde a um aminoácido específico que está presente no citoplasma da célula.

O RNA-m produzido possui três códons, que é a união de três aminoácidos.

                                     -----C----G----U----A----T----G---- 
                                            -------------      ---------------
                                             Códon 1              Códon 2

Quem vai buscar o aminoácido no citoplasma é um pedaço minúsculo de RNA livre chamado RNA-transportador ou RNA-t. As bases nitrogenadas do RNA-t são a chave que dizem em qual códon ela vai se encaixar.

                          --G----C----A--   --U----A----C    ------------> RNA-t
                      -----C----G----U------A----T----G----
                             -------------        ---------------
                                 Códon 1                Códon 2

Seguindo a ordem codificada o RNA-m, os aminoácidos trazidos pelo RNA-t para os ribossomos se unempor ligações peptídicas, formando uma espécie de colar de cotas - a proteína.

BIOLOGIA: Da caixa de Pandora aos microorganismos

      Na antiga Grécia acreditava-se que as doenças provinham da caixa de Pandora, deusa grega, que por curiosidade abriu a caixa a qual era guardiã  e deixou escapar todos os males do mundo.
      Na Idade Média no entanto, com o sofrimento da população devido as doenças infecciosas, as pessoas deixaram de acreditar na caixa de Pandora  e passaram a acreditar que as doenças eram causadas pela influência dos astros, daí deriva-se o termo "influenza".
     Atualmente com o microscópio óptico  e o eletrônico os segredos da caixa de Pandora foram revelados e sabemos que os microorganismos causam grande parte das doenças e além de possuirmos meios para combatê-los , sabemos que são indispensáveis à vida: a cada instante eles degradam e criam substâncias que perpetuam os ciclos dos seres vivos.

NOVIDADES...

HISTÓRIA: Naum percam... à partir de terça: documentários sobre... "OS ANOS DE CHUMBO".


Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Aguardem... 

DIVIRTA-SE: É Natal!

Wednesday, December 22, 2010

BIOLOGIA: Exercícios

-------> ENEM 2009 (adaptado)
Vacinas contra o vírus da gripe suína foram desenvolvidas no fim de 2009, depois de a doença ter matado mais de 10 mil pessoas no mundo. Levando-se em conta como funcionam os vírus, qual destas características devem constar dessas vacinas?

A) Induzir a imunidade, para proteger o organismo da contaminação viral.

B) Ser capaz de alterar o genoma do organismo portador, induzindo a síntese de enzimas protetoras.

C) Produzir antígenos capazes de se ligarem ao vírus, impedindo que este entre nas células do organismo humano.

D) Ser amplamente aplicada em animais, visto que estes são os principais trasmissores do vírus para os seres humanos.

E) Estimular a imunidade, minimizando a transmissão do vírus por contágio sexual.


-------> ENEM 2001
A partir do primeiro semestre de 2000, a ocorrência de casos humanos de febre amarela silvestre extrapolou as áreas endêmicas, com registro de casos em São Paulo e na Bahia, onde os últimos casos tinham ocorrido em 1953 e 1948. Para controlar a febre amarela silvestre e prevenir o risco de uma reurbanização da doença, foram propostas as seguintes ações:

I - Exterminar os animais que servem de reservatório do vírus causador da doença.

II - Combater a proliferação do mosquito transmissor.

III - Intensificar a vacinação na áreas onde a febre amarela é endêmica e em suas regiões limítrofes.

--> É efetivo e possível de ser implementada uma estratégia envolvendo

A) a ação II, apenas.

B) as ações I e II, apenas.

C) as ações I e III, apenas.

D) as ações II  III, apenas.

E) as ações I, II e III.

BIOLOGIA: Vacinas: O poder dos anticorpos


A vacina
FONTE: http://www.alagoinhasnoticias.com.br/images/stories
/2010/marco/02/vacina-alagoinhas.jpg

As vacinas provocam a doença que vão combater - só que em doses controladas


     Em 1796, o médico britânico Edward Jenner (1749-1823) extraiu pus de vacas contaminadas com varíola e inoculou a solução no garoto James Phipps, de 8 anos. Por mais estranha que pareça, a experiência tinha o objetivo de confirmar um palpite de Jenner: o de que havia um motivo claro para as pessoas que lidavam com gado não contraírem a doença. É que elas já haviam tido contato com ela e por isso, estavam imunes. Até que o trabalho de Jenner fosse reconhecido, dois anos depois, ele inocularia várias outras crianças, incluindo o próprio filho. Surgia, então, a vacina - palavra, não por acaso, inspirada no latim vacca, que significa vaca. Em 1980, a varíola estava erradicada e existim vacinas para outras doenças antes cosideradas morais, como rubéola, paralisia infantil e raiva (esta criada pelo francês Louis Pasteur, que fez um tratamento experimental e desesperado para salvar a vida do jovem José Maister, mordido por um cão). Desde então, a ciência luta para encontrar vacinas de outras doenças, como a aids.
     O organismo humano tem as próprias formas para se defender de doenças. Cada milímetro cúbico de sangue tem de 6000 a 10000 células conhecidas como glóbulos brancos. Eles podem ser divididos em granulócitos - com granulócitos, entre eles acidófilos, também conhecidos como eosinófilos, responsáveis pela reação alérgica contra vermes parasitas. Entre os agranulócitos se encontram os linfócitos, que têm atuação central no sistema imunológico. Há linfócitos B e T. Os B transformam-se em plasmócitos, que produzem anticorpos, e os T atacam as células estranhas.
     Nosso corpo demora a produzir anticorpos quando entramos em contato com um agente infecciso, e, nesse período, a doença se instala. É aí que entra a vacina: ela simula uma versão mais leve da doença e, com isso, ensina o organismo a desenvolver os anticorpos necessários - que serão fundamentais quando a doença aparecer.
     Em alguns casos, como quando uma pessoa é picada por animais peçonhentos, é necessário utilizar soro que contenha anticorpos produzidos em um animal, pois a ação das toxinas é rápida e pode causar grandes problemas em questão de horas, levando até mesmo à morte.
Fonte: Curso preparotório Enem - Guia do estudante

Tuesday, December 21, 2010

BIOLOGIA: O Vírus

     Os vírus são formados por uma cápsula de proteína, o capsídeo, composto de vária subuinidades, os capsômeros.
     O capsídeo contém sempre em se interior apenas um dos dois tipos de ácido nucléico - o DNA (ácido desoxirribonucléico) ou o RNA (ácido ribonecléico) -, nunca os dois juntos, como ocorre nos outros seres vívos.
     Os vírus são dez ou cem vezes menores do que as bactérias e muitas espécies são de grande interresse médico, pois causam no homem doenças, as viroses. Dentre elas: gripe, sarampo, herpes, hepatite, resfriado, varíola, catapora, caxumba, rubéola, poliomielite, Aids, raiva, febre amarela e algumas formas de câncer.


O vírus

     Um dos vírus mais estudado é o bacteriófago, que ataca um tipo de bactéria chamada Escherichia coli. O bacteriófago encosta-se à superfície da bactéria, dissolvendo sua parede com enzimas especiais. Em seguida, com uma contação da cauda, injeta seu conteúdo de DNA no interior da bactéria, deixando a cápsula do lado de fora (em alguns vírus, como causador da gripe, a cápsula também penetra nas células, mas é destruída em seu interior, liberando o ácido nucléico).


Bacteriófago
    
     Outra enzima do bacteriófago destrói o material genético da bactéria. Em seguida, o DNA do vírus se multiplica, usando os nucleotídeos do organismo invadido. O DNA do vírus comanda a síntese de RNA, e este comanda a síntese e proteínas que compóe sua cápsula, usando os aminoácidos da bactéria. Os DNA resultantes da multiplicação são envolvidos pelas proteínas, formando novos vírus. Esses vírus libertam-se com a destruíção do micróbio invadido. Cada novo vírus poderá invadir uma nova bactéria. É importante observar que, para sua reprodução, o vírus utiliza todo equipamento metabólico da bactéria, inclusive a energia.

     Os novos vírus são semelhantes ao original e, assim, ficam bem definidas suas propriedades de reprodução e hereditariedade. Como também são capazes de sofrer mutações no ácido nucléico, os vírus podem evoluir.
     É bom lembrar que, quando estão no interior da células vivas, os vírus apresentam certas propriedades dos seres vivos. Fora das células, não possuem essas propriedades e permanecem tão inertes quanto um cristal de moléculas orgânicas. Por isso, dizemos que os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.

Por Jéssica e Mateus